BIOGRAFIA

Penélope Nova
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Penélope Contrim Nova, nascida em 19 de agosto de 1973, é uma apresentadora de televisão brasileira e VJ da MTV. É filha de Marcelo Nova (líder da banda Camisa de Vênus), e conhecida por suas várias tatuagens e atitude própria.

Penélope Cotrim Nova foi criada por sua avó, e cresceu em Salvador onde aprendeu a gostar de música graças a seu pai Marcelo Nova, que trabalhava em uma loja de discos. Ganhou seu primeiro disco aos cinco anos, era um compacto dos Beatles.

Penélope teve um relacionamento com André Matos, ex-vocalista da banda Viper, Angra e Shaaman.

Carreira

Penélope começou como divulgadora de rádio, e em 1997 entrou para a MTV, onde trabalhou como assistente do TAR (Talent and Artist Relations). Em 2001 foi chamada para apresentar o programa Riff, que até então se chamava Fúria, um programa que exibia video clipes de canções rock n' roll pesado, e Ponto Pê, programa que abordava jovens de todas as idades com o tema sexo. Penélope também apresentou até o ano de 2007, o programa jovem A Fila Anda, e foi substituída em 2008 pela modelo Carol Ribeiro. Entre 2008 e 2009, Penélope apresentou um programa na emissora, chamado MTV na Rua, um programa que abordava a opinião do público sobre diversos assuntos do dia-a-dia. Recentemente, também apresentou o programa VMB Diário, que falava sobre as novidades do VMB (Video Music Brasil). No clip da música Eu Não Matei Joana D'arc, quando era mais jovem, ela interpretou Joana D'arc. No dia 11 de junho de 2010, Penélope, iniciou o programa a2.


 REVELAÇÃO
Isto é Gente


PENÉLOPE NOVA A vida em cores
Filha do músico baiano Marcelo Nova, a VJ da MTV tem 16 tatuagens e é apaixonada pela cultura - e por homens - do Japão

Edwin Paladino


"Até os 18 anos o pai de Penélope, Marcelo Nova, não deixou a filha fazer tatuagens: “Sempre tentei mostrar que o nosso corpo é esplendoroso sem marca nenhuma”, diz ele".


Seu estilo é inconfundível. Além do piercing no nariz e da maquiagem marcante, a VJ Penélope Nova, 27 anos, ilustra o corpo com 16 tatuagens. Anjos, deusas, desenhos japoneses, flores e coelhos colorem ombros, peito, braços e as costas da apresentadora do Riff, programa de rock da MTV. O pai, o cantor e compositor baiano e ex-líder do grupo Camisa de Vênus, só deixou a filha se tatuar aos 18 anos. “No dia do meu aniversário fiz a primeira”, lembra ela, ao apontar um símbolo egípcio atrás do pescoço. “Com a maioridade, Penélope estava livre para fazer as tatoos, mas sempre tentei mostrar que o nosso corpo é esplendoroso sem marca nenhuma”, ressalva Marcelo.

Penélope cresceu em Salvador. Lá, passou a infância de ouvidos colados às caixas de som. O pai, proprietário de uma loja de discos, estava sempre antenado com os últimos lançamentos musicais do mundo. O apartamento duplex, onde morava com os avós e os pais, vivia cheio de músicos e roqueiros. “Minha casa ficava agitadíssima quando chegava um vinil novo”, lembra ela, que ganhou seu primeiro disco aos cinco anos: um compacto dos Beatles. Lado A, “Penny Lane”, lado B, “Strawberry Fields”. “O apelido dela era Penny por causa do disquinho”, conta o pai. A VJ diz que herdou de Marcelo a paixão pelo rock. A tagarelice também. Ela fala pelos cotovelos e passeia por vários assuntos ao mesmo tempo, música, sexo, amor, moda e beleza. “Viu como eu falo pra caramba? Digo tudo ao mesmo tempo”, afirma Penélope, dando uma boa risada.

Recentemente, tingiu o cabelo de ruivo porque cansou de ser loira. Não foi a primeira mudança. Aos oito anos, ela picotou os fios com uma navalha. O pai acabara de retornar de Nova York com o cabelo arrepiado – estilo new wave, moda da época – e ela quis fazer igual. “Virei uma punkzinha”, diverte-se. Também já foi careca. Aos 19 anos, descoloriu o cabelo e passou a máquina um na cabeça. Críticas para o visual não faltaram. Num shopping-center, em São Paulo, ouviu de uma mulher que o corte estava horrível. Para retrucar, Penélope disse à senhora que estava com leucemia, prestes a morrer e que era seu primeiro passeio depois de um mês internada. “A mulher quase chorou e disse que rezaria por ela”, lembra a irmã Felícia Nova, de 21 anos.


“Acho sensual (histórias de vampiros), gosto de sangue, adoro ficar menstruada, sinto meu corpo limpando” Penélope Nova".


Sexo é outro tema que a VJ tira de letra. “Adoro sexo, como toda baiana.” E não esconde a predileção por japoneses. O interesse pelos orientais começou aos treze anos, quando alugou o vídeo Sonhos Molhados, um desenho erótico japonês. Hoje, enumera suas preferências nipônicas: comida, mangá (cartoon do Japão), massagem e, é claro, homens. A maioria de seus namorados era oriental. “Adoro homem de olho puxado”, afirma ela, que nunca viajou para o exterior e atualmente não namora ninguém.

Penélope adora vermelho, mas pintou o quarto de verde. Nas paredes, prateleiras com CDs e livros, onde guarda exemplares com histórias de vampiros, uma de suas predileções. “Acho sensual, gosto de sangue, adoro ficar menstruada, sinto meu corpo limpando”, diz ela. O armário transborda de roupas. “Não sou consumista, mas moro numa cidade grande e me permito comprar”, explica. A VJ, que tem um fraco por chocolate, adora malhar. Ela acorda cedo, por volta das 6h30, e corre para a academia, onde faz musculação. “Puxar ferro é comigo”, conta. A rotina agitada – ela também trabalha como relações artísticas na MTV – não é a que Penélope vislumbra daqui a alguns anos. Em Arraial d’Ajuda, na Bahia, planeja viver com marido e dois cães da raça labrador. “Não penso em carreira, carro do ano ou dinheiro, só quero amor”, afirma. “E ainda acham que sou rebelde, sou uma garota normal!”.